Projecto Transparências
[Decomposição #2 é uma versão revisitada da criação Decomposição estreada em Novembro de 2009]
DECOMPOSIÇÃO é uma criação performativa híbrida onde se cruzam os universos da performance, do vídeo e da música.
Tem como fio condutor o imaginário poético, transgressor e marginal de Jean Genet, em especial as obras “Nossa Senhora das Flores” e “Diário de um Ladrão”, aliado a análises de Jean-Paul Sartre (“Saint Genet – Comedien et Martyr”) sobre o proibido, a transgressão, a solidão e associabilidade, a perversidade e a “santidade”.
No princípio era Genet e foi toda uma procura num sentido descendente mas numa tentativa de alcançar a elevação, a ascenção, era consumir e deixar-se consumir totalmente para rebentar e desaparecer nessa demasia e isso seria poeticamente bonito, vivencialmente doloroso mas a única via de esvaziamento, que permitiria a ansiada levitação… mas falhou… com toda a mágoa, ter-me-á faltado coragem de me deixar rebentar, de bater no fundo e apanhar o ressalto, sem esperar o ressalto, sem saber sequer se ele existiria… e nesse ressalto, sem qualquer premeditação ou esperança, deixar que me crescessem as asas e aceitá-las…
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiabXziiNF9n5_b6oOAchKkLHE4uHypatwFUJmwzVrBLNP6tJVwyxZR6xXBsQZ_f5YUnDTlLHUvSaDQLWSW8_oCe-evLKFRsm0TO22M8Ve95R0z9jUSUrTgPyB-3T7KN1gW-eUyyttpP2E/s320/DECOMPOSI%25C3%2587%25C3%2583O+2.jpg)
DECOMPOSIÇÃO é uma criação performativa híbrida onde se cruzam os universos da performance, do vídeo e da música.
Tem como fio condutor o imaginário poético, transgressor e marginal de Jean Genet, em especial as obras “Nossa Senhora das Flores” e “Diário de um Ladrão”, aliado a análises de Jean-Paul Sartre (“Saint Genet – Comedien et Martyr”) sobre o proibido, a transgressão, a solidão e associabilidade, a perversidade e a “santidade”.
No princípio era Genet e foi toda uma procura num sentido descendente mas numa tentativa de alcançar a elevação, a ascenção, era consumir e deixar-se consumir totalmente para rebentar e desaparecer nessa demasia e isso seria poeticamente bonito, vivencialmente doloroso mas a única via de esvaziamento, que permitiria a ansiada levitação… mas falhou… com toda a mágoa, ter-me-á faltado coragem de me deixar rebentar, de bater no fundo e apanhar o ressalto, sem esperar o ressalto, sem saber sequer se ele existiria… e nesse ressalto, sem qualquer premeditação ou esperança, deixar que me crescessem as asas e aceitá-las…