FÉRIAS!!!


E A TODOS: BOAS FESTAS!
Oportunamente será aqui anunciado o programa para o primeiro trimestre de 2012. Bom Ano.

10 Dez.[Sáb.] \23.00 \ Café-Concerto

Victor HugoNatural de Aveiro, Victor Hugo (Voz, Guitarra e Harmónica) vai estar no Performas para mais um concerto à sua medida. O membro integrante dos The Underdogs, Rouge e Ugly Tramps, vem apresentar um reportório de versões dos seus músicos de eleição e de canções de autoria pessoal. Essencialmente focado na música americana dos anos 50 e 60, desde os mestres do blues/folk até ao berço do tão aclamado Rock n' Roll, as sua influencias são directas e orgulhosamente defendidas, nunca menosprezando, obviamente, o seu cunho próprio em qualquer interpretação. Do seu livro de canções, promete alguns temas antigos, assim como músicas que nunca viram a luz do palco.

10 Dez. [Sáb.] \ 22.00 \ Auditório

Monstros de Vidro
Visões Úteis

Estreia Absoluta
“Monstros de Vidro” parte do desejo de falar do modo como, desde sempre, as comunidades criaram mitos para explicar e sublimar os acontecimentos traumáticos que atravessam – os desastres que acontecem devido a causas incontroláveis, mas também aqueles que resultam directamente das acções da própria comunidade.
Uma década depois do espectáculo “Orla do Bosque”, onde lançávamos um olhar crítico ao nosso aqui e agora, a nuvem de optimismo e euforia dos últimos anos desfez-se, e a queda foi abrupta. Criámos novos monstros para lidar com o medo e justificar o desastre. A comunidade, como sempre acontece nas histórias, tem agora de escolher entre mudar o seu modo de vida ou simplesmente destruir os monstros, obtendo assim uma paz temporária.
"Monstros de Vidro" estreia a 24 de Novembro no Teatro Carlos Alberto (Porto), seguindo-se a apresentação no Estúdio Performas.

3 Dez. [Sáb.] \23.00 \ Café-Concerto

Sweet Punk&Jazz
Beatriz Portugal com Nuno Ferreira
Voz e guitarra jazz fazem renascer Standards e punk rock alternativo dos anos 80 e 90. Temas como “Should I stay or should I go” (The Clash) ou “Divine Hammer” (Breeders) são reinterpretados com uma ternura jazzística. Uma abordagem intimista de clássicos de jazz e de temas que marcaram uma estética musical.

3 Dez. [Sáb.] \ 22.00 \ Auditório

MELODRAMA para 2 actores & 1 fantasma
Work in Progress (resultado da residência artística entre os dias 25 de Nov. e 3 de Dez.)
Uma peça de Rui Catalão com Sofia Dinger e Cláudio da SilvaCriado para expor à tortura e à provação daqueles que se atrevem a desejar para si o amor e a felicidade, o melodrama foi um género popularizado entre as mulheres das classes baixas e fez o seu percurso do teatro para o cinema até finalmente se diluir, sem grandiloquência, nas fotonovelas e nas telenovelas latino-americanas.
Passou a ser digerido pelo irónico espectador pós-moderno como uma paródia. E no entanto, foi trabalhado sem cinismo por alguns dos grandes artistas do século XX no Japão (Naruse, Mizoguchi), em Hollywood (Borzage, Stahl, Sirk), em Bollywood (Guru Dutt) e também na Europa (Fassbinder, Almodovar). Com a ajuda de dois atores maravilhosamente intuitivos, o meu objectivo foi abdicar dos efeitos de manipulação emocional do género e concentrar tudo na experiência sensorial dos corpos. É no toque, nos gestos, nas torções e nos olhares que deve procurar-se a narrativa. O drama deixa de depender da tensão com a sociedade, suas hipocrisias e partidas do destino. Os corpos ficam entregues à via solitária da sua busca de satisfação.
Rui Catalão