28 a 30 JUNHO [segunda a quarta-feira] DAS 17.30 ÀS 22.30 HORAS

TAPE NARRATIVES
WORKSHOP RINUS VAN ALEBEEKOuvindo outra Era, Trabalhando com Fita Magnética…
[CICLO BINAURAL: O SOM ARCAICO]

INTRODUÇÃO, OBJECTIVOS E MOTIVAÇÕES
Caro futuro participante no laboratório, nesta introdução queria falar-vos do que e de quem esperar quando nos encontrarmos durante alguns dias, num futuro próximo. As horas deste laboratório serão essencialmente preenchidas com o trabalhar de gravações analógicas feitas por vocês. Não irei apresentar-vos os diferentes tipos de equipamentos usados por colegas desta área, nem ocupar o vosso tempo e os vossos ouvidos com teorias de paisagens sonoras e outros temas análogos. O melhor é que cheguem à primeira sessão do laboratório com pelo menos 10 minutos de gravações feitas por vocês. Elas têm que ser analógicas, ou seja em fita magnética. Os participantes irão ouvir as gravações e eu irei comentá-las, oferecendo-vos críticas construtivas, comentários, apreciações nonsense, alusões, acusações, propostas, previsões, alternativas, ajuda e honra. Teremos 15 horas à nossa disposição, tempo suficiente para acompanhar cada um até aos locais de gravação, escutar a vossa proposta e discutir no local sobre como e de que forma as gravações podem ser feitas. [...]

Ficha de Inscrição: http://www.performas.org/pdf/inscricao_tape.doc.doc

26 JUNHO [sábado] 23.30 HORAS

TOURO
Banda fundada no Porto no final de 2009, os Touro começaram por apresentar-se enigmaticamente à cidade e ao mundo. Rapidamente o grande Porto se viu confrontado com a mensagem “TOURO: Esta banda ainda não tem identidade”. Nas ruas, como no Myspace, onde a banda exibe a mensagem em letras generosas sob um ruído de fundo que sugere um amplificador à espera de ser rompido por notas de guitarra vigorosas. No momento, a banda garante estar a gravar os primeiros temas e a julgar pelo colectivo o resultado possível é sempre um enigma.

25 JUNHO [sexta-feira] 23.30 HORAS

HUMAN CHALICEEra uma vez, um projecto, uma banda, um colectivo, uma união, que se encorajou a reunir forças para propagar uma mensagem que deveria ser tornada efectivamente pública. Os Human Chalice, formados em 2007, iniciam então a sua caminhada com intuito de marcar as sonoridades reggae em Portugal através de letras exclusivamente em português, procurando assim transmitir uma mensagem de intervenção e esperança no sentido de um mundo melhor.

24 JUNHO [quinta-feira] 22.00 HORAS

RINUS VAN ALEBEEK
[CICLO BINAURAL: O SOM ARCAICO]Rinus Van Alebeek, músico e performer electrónico nascido na Holanda em 1956. Chega à música relativamente tarde, depois de ter publicado dois livros no seu país natal sob o pseudónimo de Philip Markus, o primeiro dos quais, publicado em 1991, recebeu na Holanda o prémio para a melhor primeira novela.
A sua abordagem à improvisação musical é radical, tendo muitas vezes por base sons captados nas suas muitas viagens através dos EUA, da Europa e de países do Magreb. Rinus Van Alebeek utiliza recursos simples de captação sonora como microfones ligados a velhos walkmans e dictafones e nos seus concertos mistura e processa muitas das suas cassetes com a ajuda de um mixer e de um pedal de efeitos, criando poderosas colagens sonoras lo-fi entre o noise e a poesia pura.

19 JUNHO [sábado] 22.00 HORAS

UNTIL THE END / ATÉ AO FIM
FLÁVIO RODRIGUES
O projecto Until the End propõe como realizar a encenação de um momento que se anuncia terminado, assente numa estrutura sobre a percepção do fim. No âmbito deste contexto, incito o questionar para um sucessivo desfecho em cada momento coreográfico. Inscrevo e faço surgir gradualmente novos fechos para permitir que a peça se desenvolva na duração e se prolongue numa pesquisa ininterrupta, persistente, trágica e expressionista para solver todos os actos performativos.
Until the End é a origem para uma não significação de fim, aliás, para não ocultar o instante que proporcionou, através de soluções e estratégias.

18 JUNHO [sexta-feira] 22.30 HORAS

DROP D + APPLY ZII
Uma noite "metaleira" com programa duplo.

12 JUNHO [sábado] 23.30 HORAS


The Underdogs
"Caminham por uma rua, paralela à principal, sem pressas, gozando a caminhada...
Nessa rua, passam pelo rock, avançam, encontram o soul e, um pouco mais á frente, ouvem os blues...
Toda essa música, feita com a alma e o coração...
São três e os 15 anos que os separam dão-lhes tudo...
Sabem o que se fez nos 50, nos 60, nos 70, nos 80, nos 90 e nos primeiros anos de 2000...
Em 2010, começaram e a sua música apareceu... Naturalmente.
É Rock! Sem derivações, adjectivos ou conceitos subjectivos.
São os The Underdogs..."

11 JUNHO [sexta-feira] 23.30 HORAS

BEATRIZ PORTUGAL & CARLOS BARRETTO

Beatriz Portugal tem-se apresentado de forma continuada em diversas salas de espectáculo nacionais desde 2002. Presença regular no Performas, tem participado como cantora em formações de jazz e participado como vocalista em diversos projectos musicais. Desta vez vem acompanhada de Carlos Barretto, uma referência de mérito, incontornável no panorama jazzístico nacional, cuja crescente internacionalização o tem levado a muitos destinos, tanto na Europa como no resto do mundo, sempre com rasgados elogios por parte da crítica especializada.

05 JUNHO [sábado] 23.30 HORAS

FIDJOS DI TERRA
Tendo como influências as correntes cabo-verdianas e sons sul-americanos os Fidjos di Terra prometem uma noite de qualidade e diversão.

04 JUNHO [sexta-feira] 23 HORAS

PERFORMANCE VOLTE-FACE #3

VOLTE-FACE é a réplica poético-visual de um colectivo de artistas (da Conflito Estético – Associação Cultural) que, em intervenção original e multifacetada, exclama o seu verbo de acção no presente. Na senda da convergência artística e assente numa abordagem multidisciplinar/intermédia, VOLTE-FACE é uma publicação que alia a poesia ao design e extravasa os limites convencionais que normalmente lhes estão convencionados, apresentando-se em espectáculos ao vivo e transbordando, de forma plural e de viva voz.
O “papel” volta-se para o “palco” para trazer a todos uma sumarenta selecção dos conteúdos de cada edição e assim fazer brotar, em actuação diversa, o VOLTE-FACE de palavra e imagem em movimento.

02\09\16\23 e 30 JUNHO [quartas-feiras] 18.00 ÀS 21.00 HORAS

PLAY IN THE PHOTOLAB
WORKSHOP DE TÉCNICAS DE LABORATÓRIO FOTOGRÁFICO
JOANA CASTELO

Trabalhos a desenvolver: construção de uma caixa escura; criação de fotogramas no laboratório; construção de pinholes; registo fotográfico, revelação e impressão de fotografias com pinhole.
“A fotografia não exige necessariamente a presença de uma máquina. A base fundamental da situação consiste essencialmente numa conspiração entre a luz e uma emulsão sensível a esta, para o que apenas se torna absolutamente necessário um meio de controlar a acção da luz um porteiro da escuridão”.
É graças aos fenómenos físicos e químicos que existe o que conhecemos como Fotografia. O processo fotográfico não se restringe aos limites de uma imagem criada por um processo mecânico de captação de momentos. A base fundamental da fixação e, por consequência, visualização de uma imagem deve-se a um controle da luz e a uma superfície sensível a acção dessa luz.
O domínio dos processos químicos e físicos permitem-nos criar imagens fotográficas num laboratório com condições controladas e os equipamentos e recursos básicos necessários.
Neste workshop vamos perceber e aprender como produzir, relvar e imprimir uma imagem fotográfica sem recorrer a uma câmara fotográfica.

Ficha de Inscrição: http://www.performas.org/pdf/inscricao_photolab.doc.doc

Todas as Quartas-Feiras \ 23.00

JAM SESSION
Em pouco mais de um ano as jam sessions do Performas, com direcção artística de Jorge Loura, tornaram-se uma referência para os apreciadores de música e um ponto de encontro semanal para os músicos da região de Aveiro.
Uma Jam é uma sessão de improvisação livre, em que um grupo relativamente aleatório de músicos se põe de acordo sumariamente sobre os aspectos técnicos (um tema, um standard, uma tonalidade, um ritmo, um riff…) do que vão tocar e rapidamente passam ao diálogo musical improvisado, tecendo e compondo livremente novas melodias ou variações sobre temas existentes, deixando espaço para as intervenções a solo e articulando as tendências e os gostos de discursos musicais por vezes muito variados.
O carácter intimista propiciado pelas instalações do café-concerto do Performas, aliado à experiência e eclectismo de Jorge Loura (sempre acompanhado por Ronaldo Firmino e Ricardo Melo), proporcionaram a resposta a uma efectiva necessidade sentida pelos músicos: um espaço de reunião semanal em que se debatem ideias, se confrontam estilos, se trocam experiências, se revêem amigos. Para benefício, também, dos que vêm apenas pelo prazer de escutar.