POLÍTICAS CULTURAIS: QUE FUTURO PARA AVEIRO?
O poder autárquico democrático, que em Portugal teve início em 1976, tem vindo a expandir as suas áreas de intervenção: se há 33 anos se esperava que as Câmaras Municipais se ocupassem da pavimentação das ruas, do fornecimento de água e, eventualmente, do saneamento básico, hoje as atribuições próprias das autarquias são muito mais extensas e há quem veja nesse reforço de competências uma condição essencial para o aprofundamento da democracia e da participação cívica.
A intervenção cultural constitui uma dessas áreas que os munícipios chamaram à sua responsabilidade, em alguns casos com grande sucesso. Factor preponderante para o desenvolvimento local em cidades de pequena e média dimensão e um efectivo elemento para a avaliação da qualidade de vida das populações, a actividade cultural, na maior parte das vezes, emerge da sociedade civil, organizada em colectividades ou associações sem fins lucrativos que carecem de apoio público e, sobretudo, de directrizes sócio-políticas.
Às políticas culturais cabe pois o papel de definir as prioridades, regulamentar o apoio público, a articulação com outras áreas sócio-políticas relevantes (educação, juventude, inserção social, p.ex.) e a decisão sobre a intervenção directa dos orgãos públicos.
Aveiro não parece ser o melhor exemplo de uma autarquia com políticas culturais coerentes e consequentes. Entre os agentes culturais, a comunidade artística e, de forma geral, os munícipes, grassa o descontentamento quanto à forma como, ao longo dos anos, os diferentes executivos autárquicos têm lidado com a cultura.
Neste momento de plena discussão cívica e reflexão político-eleitoral importa saber quais as propostas que os diferentes candidatos à autarquia têm neste domínio e confrontá-las e debatê-las com os cidadãos, num diálogo aberto e informal.
A iniciativa conjunta do Diário de Aveiro e do Estúdio Performas pretende reunir os representantes das várias forças políticas concorrentes à Camâra Municipal de Aveiro numa mesa-redonda / debate a decorrer no auditório do Estúdio Performas no dia 29 de Setembro (3ª feira) pelas 21h30.
A intervenção cultural constitui uma dessas áreas que os munícipios chamaram à sua responsabilidade, em alguns casos com grande sucesso. Factor preponderante para o desenvolvimento local em cidades de pequena e média dimensão e um efectivo elemento para a avaliação da qualidade de vida das populações, a actividade cultural, na maior parte das vezes, emerge da sociedade civil, organizada em colectividades ou associações sem fins lucrativos que carecem de apoio público e, sobretudo, de directrizes sócio-políticas.
Às políticas culturais cabe pois o papel de definir as prioridades, regulamentar o apoio público, a articulação com outras áreas sócio-políticas relevantes (educação, juventude, inserção social, p.ex.) e a decisão sobre a intervenção directa dos orgãos públicos.
Aveiro não parece ser o melhor exemplo de uma autarquia com políticas culturais coerentes e consequentes. Entre os agentes culturais, a comunidade artística e, de forma geral, os munícipes, grassa o descontentamento quanto à forma como, ao longo dos anos, os diferentes executivos autárquicos têm lidado com a cultura.
Neste momento de plena discussão cívica e reflexão político-eleitoral importa saber quais as propostas que os diferentes candidatos à autarquia têm neste domínio e confrontá-las e debatê-las com os cidadãos, num diálogo aberto e informal.
A iniciativa conjunta do Diário de Aveiro e do Estúdio Performas pretende reunir os representantes das várias forças políticas concorrentes à Camâra Municipal de Aveiro numa mesa-redonda / debate a decorrer no auditório do Estúdio Performas no dia 29 de Setembro (3ª feira) pelas 21h30.
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